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Principais campeonatos femininos ao redor do mundo – Europa

O multicampeão Lyon: cinco títulos de Champions e doze (quase treze) de D1

Ano após ano, o futebol feminino vem se fortalecendo dentro das quatro linhas, prova disso são os diversos campeonatos em que podemos ver o melhor de cada país em campo. Para facilitar a compreensão, o MEC separará o assunto em uma série de três posts, um para cada continente, afim de não ficar imenso (mais do que já está) e cansativo. Oceania e África são países que não possuem o futebol local tão forte (independente de gênero), portanto é bem difícil encontrar informações sobre campeonatos, mas se conseguirmos novidades, claro que traremos para você.

Começando pela Europa, nos últimos anos, a Inglaterra vem tendo um crescimento vertiginoso no futebol feminino e a prova disso é que a FA Women’s Super League (FAWSL) é um dos destinos favoritos de jogadoras. Criada no ano de 2011, é o campeonato em que é possível ver como os times “de camisa” investem na modalidade. Clubes como Chelsea, Arsenal, Liverpool (dois títulos cada) e Manchester City (um título) desfilam um futebol de alta qualidade, com atletas das mais diversas seleções. Arsenal e City dividem a liderança, com o time de Londres liderando pelo saldo de gols.

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Já na vizinha França, a D1 é como a L1 masculina: um time com chance real de título (Lyon, rumo ao décimo terceiro campeonato seguido), dois ou três em busca do vice, que dá vaga pra Champions (PSG, Paris FC e Montpellier) e o restante buscando se manter na primeira divisão. Apesar do Lyon ser o grande papa-títulos, o campeonato possui bons jogos e bons valores – não à toa será a sede do próximo mundial.

City e Arsenal disputam ponto a ponto da FAWSL. Juntos, somam três títulos, dois do Arsenal e um do City. Foto: reprodução

A outra vizinha, Espanha, fez investimentos modestos na modalidade ao longo da História, até que, há duas temporadas, a Iberdrola (empresa que distribui gás natural e energia elétrica) passou a patrocinar a competição, permitindo que a liga pudesse se profissionalizar e assim atrair atletas de fora. Os clubes “de camisa” também estão olhando com carinho para elas, prova disso é o Atlético de Madrid atual bicampeão (e lidera nessa temporada) e o Barcelona sempre no encalço do Atleti (e com duas Copas da Rainha).

A Frauen Bundesliga existe há mais de trinta anos, mas não possui o brilho de outrora. Apesar de ser a liga da nação bicampeã mundial entre as mulheres, alguns clubes parecem ter parado no tempo e não investem como antes. Os destaques são Wolfsburg (um dos poucos clubes no mundo que podem parar o Lyon), o Bayern de Munique e o Frankfurt e Turbine Potsdam, coadjuvantes no masculino e campeões da Champions no feminino.

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Wolfsburg possui três títulos da Frauen Bundesliga e segue firme rumo ao tetra. Foto: divulgação

Por incrível que pareça, a liga sueca é sim uma das mais fortes do mundo. Não há tantos clubes “de camisa” na primeira divisão, mas muitos times são tradicionais na Damallsvenskan, como o FC Rosengard, onde já jogou a Rainha Marta, o Koppabergs/Gotemburgo e o Linkopings. Atualmente é um coadjuvante na Champions, mas quando a competição surgiu, os clubes suecos, assim como os alemães, dominavam a competição. O campeão 2018 é o Pitea IF, clube semiprofissional.

E por fim, a recém-criada liga portuguesa, a BPI (banco) – com clubes como Sporting e Braga. Não confundir o CF Benfica, “o Fofó”, com o SL Benfica (que está na segunda divisão e tem um assombroso saldo de gols de 187 em onze jogos). Ainda é uma liga amadora, mas que, conforme as temporadas forem passando e o investimento não parar, com certeza dará bastante retorno. O Braga lidera a Liga BPI, com 33 pontos. Também há a recém-profissionalizada Série A italiana, criada temporada passada e só nesta com o apoio da federação italiana, e lá os clubes “de camisa” são a Juventus (atual campeã e líder com 33 pontos), Roma, Fiorentina, Milan e Atalanta (em parceria com o Mozzanica).

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