Com o Brasileirão, o Timão soma seu terceiro título em três anos e o primeiro sem a parceria com o Audax
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Finalizando nossa série de posts sobre campeonatos nacionais femininos ao redor do mundo, vamos falar dos campeonatos de destaque na América. Nela toda. Clique aqui para conferir os campeonatos europeus e aqui para os asiáticos.
Começando na América do Norte, a National Women’s Soccer League (NWSL) é um dos campeonatos mais conhecidos em se tratando de futebol feminino. Porém não se engane: todas as 23 jogadoras campeãs mundiais de 2015 jogam lá, mas a liga ainda carece de atenção e espera-se que mais clubes – franquias – se juntem à liga. O atual campeão é o North Carolina Courage, clube fundado há dois anos (herdando a vaga do Western New York Flash) e que tem a brasileira Debinha em suas fileiras.
A competição do país vizinho, a Liga MX Femenil teve um crescimento vertiginoso. Fundada há dois anos, as médias de público são boas e é um exemplo de como os times “de camisa” podem sim investir na modalidade e ter retorno. Assim como na liga masculina, não há rebaixamento e o campeonato é divido em Apertura (Tigres campeão na casa da arquirrival Rayadas) e Clausura (América campeão na casa do Tigres). As maiores médias de público do mundo são do México: 52 mil na final do Clausura e 40 mil na final do Apertura.
O Brasileirão 2018 foi a sexta temporada do campeonato nacional e pela quinta vez um clube do estado de São Paulo faturou a competição, o Corinthians. Os outros campeões foram Centro Olímpico (2013), Ferrroviária (2014), Rio Preto (2015) e Santos (2017), sendo o Flamengo/Marinha o único de fora a vencer, em 2016. O campeonato ainda carece de atenção e facilidade na compreensão das regras, mas esperemos que, com a obrigatoriedade da CONMEBOL, a CBF melhore a competição.
Dentre os campeonatos emergentes, a Liga Nacional venezuelana e a Liga Águila colombiana são duas que chamam a atenção. Apesar de todos os problemas envolvendo o país, o campeonato venezuelano é bem organizado: dois grupos, um com dez e outro com onze times e o mata-mata, sendo o Flor de Pátria o atual campeão. Já na Colômbia, a liga sofre o risco de sumir por falta de patrocinadores, mas a associação de jogadoras e dirigentes da federação se reuniram recentemente para criar uma série de medidas para que o campeonato não acabe. O atual campeão é o Atlético Huila, também vencedor da última Libertadores.