O Reggae Girlz, apelido da seleção da Jamaica, que está em 53º lugar no ranking da FIFA, deve se classificar na Copa do Mundo Feminina da França como a primeira equipe caribenha a aparecer na fase de grupos. Essa conquista veio pelo seu importante terceiro lugar no Campeonato Concacaf, depois de uma dramática vitória por 4 a 2 sobre o Panamá em outubro. O Reggae Girlz perdeu apenas dois jogos (2 a 0 contra o Canadá e 6 a 0 contra os Estados Unidos) durante todo o período classificatório, marcando 53 gols e sofrendo 14. Eles foram liderados pelo atacante Khadija “Bunny” Shaw, que terminou as eliminatórias com 19 gols.
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Khadija “Bunny” Shaw – cuja história de vida chega a ser inacreditável – tem um físico e velocidade tão bons que lhe permitiram ter sucesso desde cedo. Na verdade, ela era tão boa desde tão jovem que jogou para as equipes Sub-15, Sub-17 e Sub-20 da Jamaica simultaneamente desde os 14 anos de idade. Ela fez sua estreia pela seleção feminina sênior em 23 de agosto de 2015 marcando uma vez na goleada por 6-0 sobre a República Dominicana.
O futebol feminino na Jamaica ganhou vida em 1991, quando o Reggae Girlz fez seu primeiro jogo internacional contra o Haiti, perdendo por 1 a 0. Desde então, eles se tornaram uma das principais seleções de futebol feminino da região, juntamente com Trinidad e Tobago e Haiti. Eles fizeram seis aparições na Copa Ouro Feminina da Concacaf desde 2002, com seu melhor resultado chegando em 2018, quando terminaram em terceiro (o que os levou a se classificar para a Copa do Mundo na França).
Porém, há oito anos, o programa olímpico das mulheres foi dissolvido pela Federação de Futebol da Jamaica (JFF) devido à falta de financiamento, que fez com que o país fosse retirado do ranking mundial após três anos de inatividade. O programa foi reiniciado em 2014 com o apoio de Cedella Marley, filha do ídolo Bob Marley. Os robustos esforços de arrecadação de fundos de Marley ajudaram o Reggae Girlz a alcançar sua histórica qualificação na Copa do Mundo.
2 thoughts on “A seleção jamaicana não existiria se não fosse sua fada-madrinha”