Foram quatro anos tumultuados para os detentores da Copa do Mundo. O resultado de uma turnê pelo país rapidamente deu lugar a uma brusca derrota nas quartas-de-final para a Suécia nas Olimpíadas de 2016 e uma controversa separação com a goleira Hope Solo, seguido por um período prolongado de experimentação que viu Jill Ellis chamar 61 diferentes jogadores em dois anos e meio. Fora de campo, isso nem inclui as queixas de discriminação salarial e negociações contenciosas do acordo de negociação coletiva que muitas vezes ofuscaram os resultados no campo.
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Nada menos do que meia dúzia de atacantes na equipe de Jill Ellis desempenharia um papel importante para qualquer time no torneio, incluindo Alex Morgan, Tobin Heath e Mallory Pugh. Mas Megan Rapinoe, de 33 anos, cuja criatividade nos Jogos Olímpicos do Rio foi prejudicada ao se recuperar de uma terceira lesão nos ligamentos, continua sendo o motor da equipe.
A passagem de 1972 da legislação federal conhecida como Título IX – a lei que torna ilegal discriminar com base no sexo em qualquer atividade financiada pelo governo federal – criou oportunidades para que meninas e mulheres pratiquem esportes que deram aos Estados Unidos uma vantagem inicial sobre o esporte. Os resultados falam por si: os Estados Unidos conquistaram três Copas do Mundo e nunca terminaram pior que o terceiro lugar no torneio, somando quatro medalhas de ouro olímpicas ao longo do caminho.
De acordo com os demonstrativos financeiros auditados do ano passado, o gasto anual da equipe feminina de futebol americano foi de US$ 17,1 milhões de um orçamento anual de 71,9 milhões de dólares, sem incluir os US$ 1,7 milhão destinados à NWSL (sigla em inglês para Liga Nacional de Futebol Feminino). A federação possui 1,67 milhões de jogadoras registradas.