Nesta semana, a FA anunciou um acordo com a Barclays para patrocinar a WSL pelas próximas três temporadas. Para quem acompanha o futebol inglês, sabe que, por muito tempo o banco patrocinou o campeonato nacional, ajudando a alavancar e expandir a marca “Premier League” mundo afora. Este acordo tem valor total de 10 milhões de libras, o que pode parecer pouco, porém para uma competição profissional que nunca pagou um centavo para os campeões (Arsenal, Liverpool e Chelsea duas vezes e Man City uma vez), o dinheiro vem em ótima hora.
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O acordo também inclui a parceria com as Escolas de Futebol da FA Girls, um esquema da federação para facilitar o aceso de meninas ao futebol nas escolas. As parcerias visam também melhorar a participação de meninas e mulheres de toda a Inglaterra ao futebol, permitindo que elas joguem desde cedo. Os prêmios em dinheiro também são atrativos, com o campeão faturando 500 mil libras.
A WSL surgiu em 2011, tendo oito participantes competindo em modo semi-profissional; na temporada atual são onze clubes e é a única liga que, hoje, é 100% profissional e, na última reestruturação feita pela FA, quem não conseguir se manter como profissional tende a ser rebaixado para a terceira divisão, como aconteceu com o Notts County, o Sunderland, o Doncaster Rovers e o Sheffield FC e desta vez pode acontecer com o Yeovil Town. Na próxima temporada serão 12 clubes, sendo o Manchester United um deles – o único profissional da Women’s Championship.
Com o patrocínio, a competição passará a se chamar “Barclays FA Women’s Super League”.