Com Carolina Guedes
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A seleção de Zâmbia, do grupo C e conhecida como “Rainhas de Cobre”, foi a segunda eliminada da competição, após Costa Rica (derrota por 2×0 contra o Japão) e antes da Irlanda (derrota de virada por 2×1 contra o Canadá. na madrugada desta última terça (25). A equipe, que veio de uma medalha de bronze na última Copa Africana de Nações, e pela primeira vez participando de uma Copa do Mundo, estava irreconhecível.
O motivo é o escândalo que envolve o técnico Bruce Mwape.
Pouco antes de começar a competição, o treinador foi acusado de abuso sexual pelas jogadoras da seleção. Segundo o The Guardian, (clique aqui para conferir a matéria, em inglês) Mwape forçou atletas a fazerem sexo com ele para continuarem no time. O assunto chegou a ser abordado por jornalistas durante coletiva com o treinador, mas a FIFA interveio em todas as tentativas até declarar a entrevista encerrada.
Numa pergunta sobre um possível pedido de demissão por parte de Mwape, o técnico respondeu que não existiriam motivos para isso. “Talvez, o motivo da pergunta seja que você tem lido coisas na mídia, mas a verdade sobre o assunto virá”, completou. Também existe a suspeita de que as atletas Grace Chanda e Hazel Nali foram cortadas da seleção por se posicionarem sobre a situação.
A federação zambiana alega que os cortes foram devido a lesões, mas não apresentou laudos comprovando essa versão. Ainda de acordo com a publicação inglesa, além da questão sobre abuso sexual, as “Rainhas de Cobre” ainda sofrem com salários atrasados.