Mulheres que Inspiram: Roseane, a atleta que encontrou liberdade no JogaMiga - JogaMiga

Mulheres que Inspiram: Roseane, a atleta que encontrou liberdade no JogaMiga

A atleta do JogaMiga contou, em entrevista exclusiva, como foi sua relação com o esporte na infância, em Manaus, e como conheceu o projeto em São Paulo

O mês de março é conhecido por ser o mês das mulheres. Por isso, elaboramos o Especial ‘Mulheres que Inspiram’, que traz histórias de mulheres que lutaram pelos seus sonhos e alcançaram os seus objetivos. Nesta entrevista exclusiva, conversamos com a Roseane, atleta do JogaMiga da turma 2 da Pompéia, que se apaixonou pelo futebol ainda criança, mesmo enfrentando dificuldades num ambiente predominantemente masculino.

Para minha família, o futebol era visto como um esporte que só os meninos podiam jogar. Na escola, os professores de educação física não permitiam que jogássemos

A história da Rose com o futebol começou aos 10 anos de idade, na rua da casa dela, em Manaus, onde jogava futebol com meninos e meninas do bairro, descalça, sob um sol de 37 graus. Na escola e em casa, porém, ela passou por algumas dificuldades em relação ao esporte.

“Para minha família, o futebol era visto como um esporte que só os meninos podiam jogar. Na escola, os professores de educação física não permitiam que jogássemos, mas éramos persistentes e ali tentávamos ocupar o nosso espaço”, conta.

O JogaMiga representa liberdade de poder ser o que eu quiser quando estou jogando bola; aquece minha alma, meu coração e me faz acreditar que posso ir além do que sou

Foi só na idade adulta que Rose, de fato, começou a jogar futebol sem obstáculos. Em 2018, a são-paulina fanática conheceu o JogaMiga por meio das redes sociais. “Uma amiga, que participava de um grupo de samba, ia tocar numa festa do projeto. Por isso, ela divulgou o evento e eu me interessei pelo JogaMiga”, conta. A partir desse dia, Rose passou a fazer parte do projeto de futebol feminino.

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“O JogaMiga representa liberdade de poder ser o que eu quiser quando estou jogando bola; aquece minha alma, meu coração e me faz acreditar que posso ir além do que sou”, desabafa.

Roseane em treino do JogaMiga

Para ela, o projeto a ajuda em crises de ansiedade e ainda contribui para que ela continue lutando por uma sociedade justa e livre para todas as mulheres.

Hoje, Rose deixa um recado para todas as mulheres que querem jogar futebol. “Acredite no seu potencial e não tenha medo de achar que não sabe jogar. O projeto tem o intuito de acolher e respeitar todos os limites.”

Neste mês da mulher, a história da Rose nos lembra da importância da luta pela equidade de gêneros dentro de todos os setores da sociedade, inclusive no esporte, e nos inspira a seguir lutando por um mundo mais justo e igualitário para todas as mulheres.

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