A equipe dependerá de seus atacantes para ajudar a empurrá-los para a frente na França, com sua ameaça sendo um dos principais pontos fortes da treinadora Desiree Ellis – eles marcaram 24 gols entre março e outubro, quando conseguiram encontrar a rede em 10 jogos consecutivos – e há uma série de jogadoras que já têm experiência em jogar fora do país. Um pequeno problema é que a taxa de conversão deles pode ser melhor – eles criam muito mais chances do que marcam.
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Desiree Ellis tem uma história bastante impressionante com Banyana Banyana (o apelido da seleção). Agora com 56 anos, ela é a capitã mais longa na história da equipe feminina da África do Sul e fez parte de seu primeiro jogo quando jogou contra a Suazilândia em 1993, após o fim do apartheid – ela fez um hat-trick naquele dia. Depois de servir como treinadora interina por 18 meses, em fevereiro do ano passado, Ellis foi nomeada como treinadora em tempo integral, terminando em segundo lugar em seu primeiro grande torneio, a Copa Africana das Nações, qualificando a África do Sul para o torneio na França.
A zagueira Janine van Wyk, que capitaneará Banyana na França, foi convidada por um posto de gasolina local a participar de uma competição para ganhar ingressos para a Copa do Mundo Feminina. Ela lhes disse que já estava indo, e que tinha um ‘ingresso VIP’, antes de retornar à empresa para lhes dar um par de suas camisas da seleção.
Sabendo que é a primeira vez que viajam para uma Copa do Mundo Feminina, a equipe vai querer garantir que deem conta de si mesmas e mostrem por que o futebol feminino está em ascensão na África do Sul e no continente como um todo. Elas têm um grupo difícil com Alemanha, Espanha e China, todos no top 20 da Fifa, e um dos principais objetivos será garantir que seus oponentes saibam que estão em uma briga. Seu slogan tem sido “ilimitado” e vão querer viver de acordo com isso na França.