A Iberdrola é uma empresa local que atua na distribuição de gás e energia elétrica e patrocina o campeonato desde a temporada 2016-17
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Na última semana, o campeonato espanhol feminino passou a ser destaque da grande mídia por causa do imbróglio envolvendo a La Liga (quem cuida do campeonato) e a RFEF (federação espanhola) para saber quem ficaria a cargo da competição. Nesta quinta, 07, a ACFF (associação de clubes femininos) anunciou que o canal Mediapro comprou os direitos de exibição da Liga Iberdrola. O contrato durará três temporadas, com o valor de nove milhões de euros (três milhões por temporada). O acordo contempla a transmissão de, no mínimo, três partidas por rodada, sendo uma delas em TV aberta.
O anúncio de hoje vem em contra do que a RFEF planeja para a partir da temporada 2019/2020, que é criar um novo campeonato, paralela à Liga Iberdrola. Esse modelo foi rejeitado pelos 14 clubes que compõem a associação – lembrando que, dos 16 clubes que disputam a Liga Iberdrola, apenas Barcelona e Athletic Bilbao não fazem parte da ACFF.
O modelo que a RFEF propõe é o seguinte: uma primeira divisão, chamada Elite, com 16 equipes e uma segunda, chamada de Promessas, com 32, sendo que, para disputar qualquer um deles, basta se inscrever de maneira voluntária. O campeão dessa “Elite” representaria a Espanha na Champions League. O que preocupa a ACFF é que Bilbao e Barcelona, além de não estarem na própria associação, ambos fazem parte do comitê de futebol feminino da RFEF e, segundo o jornal El País, são favoráveis ao modelo proposto pela federação. Essa brecha preocupa parte da associação de clubes, que terão que esperar até a próxima assembleia da RFEF, no mês que vem, para saber como esses clubes agirão. A RFEF ainda não foi notificada oficialmente sobre a compra da Mediapro.
O Atlético de Madrid é o líder da Liga Iberdrola, com 63 pontos, seguido pelo Barcelona, com 57.