O Guia da Libertadores Feminina 2020 - JogaMiga

O Guia da Libertadores Feminina 2020

Inicialmente prevista para iniciar em 25 de setembro de 2020 no Chile, a Copa Libertadores Feminina 2020 precisou ser adiada por conta da pandemia de COVID e será disputada em 2021 na Argentina. Os jogos terão como sede os estádios do Velez Sarsfield (Buenos Aires) e do Morón (cidade de Morón).

O torneio começa no dia 05 de março de 2021 e termina em 21 de março de 2021. As quartas-de-finais serão disputadas entre os dias 14 e 15 as semifinais em 17 e 18 de março.

Ao todo são 16 equipes divididas em quatro grupos, onde os dois melhores times de cada grupo se classificam para as quartas de final. Na fase mata-mata os jogos serão de partida única.

Maiores campeões da Libertadores Feminina

O Brasil possui 8 títulos, sendo o São José o maior ganhador até então (2011, 2013 e 2014), seguido por Santos (2009 e 2010), Corinthians (2017 e 2019) e Ferroviária (2015). Os demais times campeões foram o chileno Colo-Colo (2012), o paraguaio Sportivo Limpeño (2016) e o colombiano Atlético Huila (2018).

Os grupos da Libertadores Feminina 2020

Grupo A Grupo B Grupo C Grupo D
Corinthians (BRA) Boca Jrs (ARG) Ind. Santa Fé (COL) Ferroviária (BRA)
El Nacional (EQU) Santiago Morning (CHI) Atlético SC (VEN) Libertad-Limpeño (PAR)
Universitario (PER) Deportivo Trópico (BOL) River Plate (ARG) Peñarol (URU)
América de Cali (COL) Avaí Kindermann (BRA) Sol de América (PAR) Universida de Chile (CHI)

Os times da Libertadores Feminina 2020

GRUPO A

Corinthians (BRA)

Corinthians campeão libertadores 2019 feminina
Corinthians bi-campeão da Libertadores feminina em 2019 / foto: divulgação Conmebol

Atual campeão da Libertadores Feminina, fato que lhe deu a vaga para a atual edição da competição, o Corinthians chega embalado por campanhas impecáveis. Após ganhar a Libertadores de 2019 de forma invicta e conquistar dois títulos importantes na temporada 2020 (Brasileirão e Paulistão), é um dos fortes candidatos ao título continental.

Conhecido pelos recordes de gols e sequências de invencibilidade, além de um ótimo entrosamento do time, a chance é que a equipe só enfrente partidas mais difíceis na fase eliminatória do torneio. O elenco é bastante experiente e o técnico Arthur Elias – que foi bi-campeão com o Corinthians – costuma utilizar todas as atletas disponíveis, fazendo um bom rodízio do elenco. Com uma pré-temporada bem feita e com quase nenhuma baixa no elenco, o Timão deve dar um show em campo em busca de seu terceiro título da Libertadores.

Fique de olho:
Gabi Nunes, 24 anos, é uma das artilheiras da equipe. Atacante ágil, decisiva com a bola rolando ou nas bolas paradas, é uma das atletas que garantirá muitos gols para o Corinthians.

El Nacional (EQU)

El Nacional
El Nacional comemora o título equatoriano – foto: portal El Universo EQU

Estreante na Copa Libertadores Feminina, o El Nacional do Equador foi muito superior em todas as partidas da Superliga Equatoriana de Futebol Feminino, sagrando-se campeão em cima do Deportivo Ñañas, uma equipe forte no país, que até este confronto não havia sofrido uma goleada tão sonora. 

Chegam na Libertadores Feminina 2020 com um elenco diferente do que conquistou o título nacional, já que muitas titulares saíram do time após um problema com a diretoria pelos pagamentos referentes a conquista do nacional. Os dirigentes do clube anunciaram uma nova comissão técnica focada na Libertadores, que trabalha há pelo menos 1 mês no preparo da equipe para o campeonato.

Fique de olho:
Nayeli Bolaños, de apenas 18 anos, é a craque do El Nacional com 41 gols na temporada. Ostenta também o feito de ser a maior goleadora da história do time.

Universitario (PER)

Universitário
Universitario do Peru – foto: portal AS.com

Com a vaga conquistada ainda em 2019, o Universitario é representante peruano na Copa Libertadores Feminina 2020. É sua quarta participação na competição, considerando a atual, mas nunca avançaram da fase de grupos.

A equipe, assim como todas as outras do futebol feminino no país, passou por um problema grave com a Federação Peruana de Futebol. No Peru a modalidade é considerada amadora e, portanto, não pode utilizar das “bolhas de segurança” na quarentena total aplicada no país. Apesar dos muitos protestos das atletas em suas redes sociais e envio de carta para a federação exigindo direitos iguais no tratamento, os treinamentos só foram liberados em fevereiro desde ano.

O plantel teve alguns desfalques, com destaque para a não renovação da atleta Cindy Novoa, melhor jogadora da temporada. O Universitario foi cobrado pelos torcedores, principalmente pela motivação da saída da atleta, que decidiu não ficar após o clube suspender o pagamento das atletas durante toda a pausa de quarentena. A novidade fica para a contratação do técnico Juan Pablo Durand, que volta ao clube depois de 2017 e 2019, período onde conquistou 6 títulos com o time.

A atleta Cindy Novoa, antes da decisão de sair do Universitario, divulgou a carta

Fique de olho:
Geraldine Cisneros é conhecida no Peru como “Ronaldinha”. A camisa 10, que  ficou famosa pelos dribles habilidosos e controle de bola impecável, é o cérebro da equipe para essa Libertadores.

América de Cali (COL)

América de Cali
América de Cali – foto: Twitter/@AmericaCaliFem

O América de Cali garantiu sua vaga para a Libertadores Feminina 2020 sendo vice-campeão Colombiano. O time enfrentou o rival Independiente Santa Fé com uma campanha na base da superação, com resultados bem apertados durante o mata-mata. Esta será a segunda participação da equipe na Libertadores. Na primeira, em 2019, o time garantiu o terceiro lugar na competição.

Criado em 2017, o time feminino do América de Cali tem um bom retrospecto em seu país. Ficou em quarto lugar em 2018 e foi campeão em 2019. O clube contratou vários reforços para disputar o campeonato, incluindo as atletas de seleção como Diana Ospina e Daniela Arias. Renovou contrato também com suas melhores atletas, dentre elas Carolina Pineda e Gisela Robledo.

Veja também:  Assistir aos jogos da Seleção Brasileira na firma se torna uma possibilidade na Copa do Mundo Feminina 2019

Fique de olho:
Carolina Pineda, a experiente volante, é considerada uma líder em campo. É uma das peças chave da defesa das “Diablas Rojas” e pode acrescentar também com seus passes importantes para gol. Uma curiosidade sobre a atleta é que ela é fundadora de um outro time de futebol local, chamado Club Atlas, do qual saíram várias revelações, sendo uma delas a artilheira da temporada 2019, Linda Caicedo. 

GRUPO B

Boca Jrs (ARG)

Boca Jrs
As Gladiadoras comemoram o título argentino – foto: RadioGrafica.org.ar

O Boca Jrs, também conhecido como “Las Gladiadoras“, se classificou para a Copa Libertadores Feminina 2020 por estar em primeiro lugar do campeonato argentino no momento do cancelamento da edição por conta da pandemia de coronavírus. Apesar do cancelamento do campeonato ainda antes da fase mata-mata, a equipe liderava com 2 pontos a mais que o segundo colocado, o UAI Urquiza, e havia ganho 14 dos 15 jogos disputados, com um saldo de 83 gols a favor e apenas 7 contra.

A equipe, que existe desde 1990, é famosa por aplicar enormes goleadas em suas adversárias, e foi campeã nacional em janeiro de 2021 aplicando 7×0 sobre o maior rival, River Plate. Possui 24 títulos nacionais, sendo o mais recente o primeiro da era profissional do futebol feminino argentino.

O preparo físico da equipe é um ponto a favor do time Xeneize, além do plantel bem equilibrado, com um banco de reservas tão bom quanto as atletas titulares. 

Fique de olho:
Andrea Ojeda é a fera das Gladiadoras. Com mais de 400 gols marcados, é a maior artilheira da história do time. E foi a artilheira do título mais recente, com 10 gols em 7 jogos.

Santiago Morning (CHI)

Santiago Morning
Santiago Morning – foto Archivo Copesa

Campeão chileno da temporada, o Santiago Morning conquistou seu segundo título nacional em 2019 e carimbou sua passagem para a Libertadores Feminina 2020. Com uma campanha invicta e um saldo de 88 gols, as “Boêmias” vem para sua segunda Libertadores emendando outro título nacional, dessa vez o de 2020, somando 3 títulos na sequência. Para a Libertadores, a equipe manteve líderes do elenco como Karen Araya e Daniela Pardo e buscou reforços, como a atleta estadunidense Angelina Hix.

O time, que traz em seu uniforme as cores da bandeira LGBT, tem sob seu comando a técnica Paula Navarro, que é responsável por números expressivos e históricos no futebol feminino do Chile. Com uma comissão técnica de qualidade, atletas escolhidas não somente pelo futebol mas também por serem “pessoas que são boas para a sociedade, íntegras e talentosas” – nas palavras da comandante do elenco – e mantendo em seu elenco pelo menos 90% de atletas com contratos profissionais, o Santiago Morning é um dos favoritos ao título.

Fique de olho:
A multicampeã e jogadora da seleção chilena, Karen Araya, é a atleta que comandará o meio campo das Boêmias nessa Libertadores.

Deportivo Trópico (BOL)

Deportivo Trópico BOL
Deportivo Trópico comemora o título – foto: Imprensa FBF

Campeãs da Copa Simón Bolívar Feminina, a equipe representante da Bolívia veio de uma maratona de jogos para carimbar a passagem para a Libertadores feminina de 2020. O torneio ocorreu de forma muito rápida, gerando reclamações de todas as equipes, que tiveram pouca ou nenhuma folga para as atletas, que ficaram sob riscos de lesões graves por isso. A campanha do título foi de apenas 3 jogos, 2 vitórias e um empate na fase de grupos, seguido da fase mata-mata com semifinal e final. 

A falta de ritmo por uma competição tão curta pode afetar diretamente o time boliviano, que além disso sofre também com a modalidade pouco desenvolvida no país.

Fique de olho:
Marilín Rojas, uma das artilheiras do Deportivo Trópico, é a esperança de gols da equipe.

Avaí Kindermann (BRA)

Kindermann
Kindermann no Brasileirão 2020 – foto: Twitter @AvaiKindermann

A classificação para a Libertadores Feminina 2020 veio através do terceiro lugar no campeonato brasileiro 2019. Com a Ferroviária campeã e o Corinthians vice-campeão nacional daquela temporada, o Avaí Kindermann chega para essa Libertadores após um campeonato brasileiro excelente em 2020. Apesar de ter concluído a temporada como vice-campeão, o elenco do Avaí-Kindermann obteve ótimos números na temporada, com apenas 3 derrotas.

As Caçadoras perderam atletas importantes que foram destaque da campanha do nacional. Bruna Calderan, Duda Santos e Júlia Bianchi deixaram a equipe, mas apesar das perdas a equipe soube manter a base do elenco e aposta na força do time para alcançar vôos altos na Libertadores 2020.

Fique de olho:
Bárbara, a goleira titular da seleção brasileira, é um dos destaques do Avaí-Kindermann. Experiente e líder em campo, segue sendo parte crucial da sólida defesa das Caçadoras.

GRUPO C

Independiente  Santa Fé (COL)

Santa Fé Las Leonas
Santa Fé – foto: portal AS Colômbia

As “Leonas” como são chamadas na Colômbia chegam na Libertadores Feminina 2020 como campeãs colombianas. E, mais que isso, hoje ostentam o título de maiores campeãs nacionais com 2 títulos. A campanha que as trouxe até a vaga no torneio foi impecável, perderam apenas um jogo durante a primeira fase e souberam controlar bem o ímpeto do rival América de Cali, que tentou muito a vitória, mas parou nas mãos da goleira Daniela Solera. O Santa Fé se reforçou bastante para a Libertadores Feminina e manteve uma preparação física e tática muito forte na pré-temporada antes de viajar para a disputa. É um dos times que podem surpreender.

No banco, o técnico Albeiro Erazo traz consigo a experiência de já ter ganho uma Libertadores em 2018, quando foi campeão treinando o Atlético Huila.

Fique de olho:
Fany Gauto, a paraguaia de 28 anos, camisa 10 e capitã do Santa Fé, também foi campeã da Libertadores com o Atlético Huila em 2018 e busca seu segundo título. Rápida, inteligente e extremamente consciente em campo, sabe cadenciar e acelerar o jogo com maestria.

Veja também:  PALESTRINAS ESTREIAM COM VITÓRIA NA LIBERTADORES FEMININA

Atlético SC (VEN)

Atlético SC
Atlético SC comemora o título venezuelano – foto Twitter @FemeninoFVF

A campanha invicta do campeonato venezuelano deu o título nacional e a vaga para a Libertadores Feminina 2020 para o Atlético SC. O futebol feminino venezuelano estava parado há 1 ano e 6 meses, fruto de uma série de fatores externos no país e depois pela pandemia de COVID-19. Então, disputado em 2021 numa bolha de segurança contra o novo coronavírus, o Torneio Invitacional Feminino teve 6 jogos e o Atlético SC conquistou 4 vitórias e 2 empates. E foi contra um experiente Caracas FC que a vitória final veio garantindo o título. Por conta do pouco tempo de preparo para a Copa Libertadores, a chance é de que o estreante não chegue a passar da fase de grupos.

Fique de olho:
Karen Vilaú, de apenas 16 anos, é uma das grandes promessas do time. Rápida, ágil no drible e atacante matadora, é uma das craques do Atlético SC.

River Plate (ARG)

River Plate Millonarias
River Plate – foto: Twitter @RiverPlateFem

Classificado para a Libertadores Feminina 2020 pelo vice-campeonato argentino, o River Plate tem bastante futebol a mostrar para o continente. Apesar da derrota por 7×0 para o Boca Jrs, as Millonarias tiveram uma campanha sólida diante de todas as demais adversárias em seu último campeonato disputado.

A força do coletivo é um ponto a favor do River. A equipe possui uma ideia clara de jogo, consistente e é muito bem treinada. O meio campo tem muitos talentos, onde uma das jogadoras destaque é Melina Moreno, que sabe cadenciar o jogo e dar passes decisivos. É uma equipe que defende muito bem, tem chances de passar para a segunda fase da competição e pode surpreender.

Fique de olho:
A uruguaia Carolina Birizamberri está no River Plate desde 2016. Foi artilheira em 2017 e vice-artilheira da temporada 2020. Se dedica muito em campo, com muita raça e habilidade e sabe mandar a bola pro fundo das redes como poucas. Uma curiosidade sobre a atleta é que ela possui uma tatuagem escrito “Creer” no braço, o lema do técnico Marcelo Gallardo que levou o River Plate masculino ao título da Libertadores 2018.

Sol de América (PAR)

Sol de América
Sol de América – foto: Federación Paraguaya de Fútbol

Vice-campeão do campeonato paraguaio de futebol feminino, o Sol de América teve uma boa campanha, tendo perdido apenas um jogo no campeonato na fase de grupos. A equipe se reforçou para a Libertadores Feminina 2020 com as atletas Julieta Lema e Enyer Higuera, esta última uma das artilheiras da competição nacional.

O time é conhecido por jogar de forma muito compacta, ter uma defesa bem postada e ágil e uma rápida transição para o ataque. Como observado na mídia esportiva local, é uma característica dos times paraguaios se lançarem ao ataque para resolver o jogo com rapidez e o time do Sol de América segue isso a risca.

Fique de olho:
Enyer Higuera, 20 anos, atacante titular da seleção venezuelana na Copa do Mundo sub-20 feminina, é a centroavante do time. Polivalente, pode jogar em outras posições do ataque também.

GRUPO D

Ferroviária (BRA)

Ferroviária feminino
Ferroviária comemora o título brasileiro 2019 – foto: Twitter @guerreirasgrena

Campeã brasileira de 2019, a Ferrinha conseguiu fazer frente ao Corinthians e segurou o resultado com uma defesa impecável até o apito final. Após vencer o título que carimbou o passaporte para a Libertadores Feminina 2020, a Ferroviária seguiu com a base vencedora do time mas ficou pelo caminho no campeonato Brasileiro do mesmo ano. Para a Copa Libertadores o time passou por muitas alterações no elenco e no comando. A técnica campeã brasileira em 2019, Tatiele Silveira, deixou a equipe para a entrada da técnica Lindsay Camila, que ainda não teve tanto tempo para treinar a equipe, mas aposta na evolução. Saíram também as atletas Rafa Andrade e Adriana Nenê que foram importantes nas campanhas recentes.

O time também buscou reforços jovens como a zagueira Yasmin, com passagens pela seleção sub-17, e a atacante Lurdinha, com passagem pela seleção sub-20. Trouxe também a meia Duda e a lateral esquerda Jamille. O objetivo do time é buscar seu segundo título continental, mas terá que enfrentar o desafio de ter uma equipe reformulada, onde a falta de entrosamento e o pouco tempo de treinos podem ser fatores determinantes.

Fique de olho:
A experiente meia Aline Milene, agora capitã da Ferroviária, é a craque do time. Habilidosa e inteligente em campo, de seus pés podem sair os passes e gols decisivos.

Libertad-Limpeño (PAR)

LIbertad-Limpeño
Libertad-Limpeño campeão paraguaio – foto: Twitter @CLLPY

O Deportivo Limpeño, atualmente em fusão com o Libertad, veio de uma excelente campanha no campeonato nacional no Paraguai, terminando o ano de 2019 como campeãs invictas. Após uma longa parada devido a quarentena em combate ao COVID, os planejamentos da equipe começaram a ser feitos ainda em ambiente virtual em setembro de 2020.

Bi-campeãs paraguaias e campeãs da Libertadores 2016, o Libertad-Limpeño seguiu o mesmo roteiro da última edição em que conquistou o título continental e buscou reforços de peso. O time tem atletas experientes como Griselda Garay, Fabiola Sandoval e Carmen Benítez quem podem trazer a calma e equilíbrio que o time precisa nas horas cruciais.

Fique de olho:
Karina Vega, melhor atleta e artilheira do campeonato paraguaio 2019, é a craque do Limpeño. Possui um ótimo preparo físico e um faro de gol que faz dela uma das jogadoras referências em seu país.

Peñarol (URU)

Peñarol femenino
Peñarol – foto: Twitter @FemeninoCAP

Campeãs invictas do campeonato uruguaio 2019, o Peñarol conquistou seu terceiro título nacional consecutivo e a vaga na Libertadores Feminina 2020. As Carboneras vem também de um campeonato nacional bem parelho no último ano, tendo ficado em segundo lugar na competição. Em 2021, a equipe se manteve em treinamentos focados no torneio continental. Sabendo de suas dificuldades, principalmente ao enfrentar equipes de outros países onde as atletas são profissionais, o time aposta na união do grupo e no entrosamento que existe por jogarem juntas há muito tempo.

Fique de olho:
Agustina Arambulo, meio-campo das Carboneras, é uma atleta que faz a diferença em campo. Tem ótima leitura tática em campo e é sempre elogiada por isso. Uma curiosidade sobre a atleta é que ela está cursando faculdade de medicina.

Univ de Chile (CHI)

La U comemora um gol – foto: site oficial UDeChile

Única equipe 100% profissional do campeonato chileno feminino, a La U conquistou a vaga para a Copa Libertadores nos playoffs classificatórios para o torneio. A imprensa local trata a La U como uma das equipes favoritas para levar a taça da Libertadores Feminina 2020 pra casa, repetindo o feito do Colo-Colo em 2012 quando venceu o Foz Cataratas. O time chega na competição continental depois de uma campanha invicta na fase de grupos do atual nacional e com apenas uma derrota no mata-mata, justamente na final do campeonato. Vem também embalado após uma vitória sobre o rival Colo-Colo, na partida do playoff que classificou o time, e com jogadoras da seleção chilena como as zagueiras Fernanda Pinilla e Carla Guerrero. Além disso, o clube renovou com a craque Yael Oviedo, atacante da seleção argentina.

Fique de olho:
Yael Oviedo, a experiente atacante argentina, é um dos grandes nomes da La U. Com passagens pelo Rayo Vallecano, Boca Jrs e seleção argentina, é uma jogadora que desequilibra pela qualidade técnica e posicionamento no ataque.

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